A atualização do projeto de redragagem do Rio Tubarão foi pauta de reunião na Secretaria de Proteção e Defesa Civil na quarta-feira (9). Uma apresentação foi feita pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa (Ceped) da UFSC, responsável pela revisão do documento. O termo de referência prevê que o Ceped fará trabalho de campo para levantamento de dados para modelagem hidrodinâmica, proposição e análise de alternativas de intervenções para a mitigação de inundações, estudo da suscetibilidade e exposição a inundações, e elaboração de documentação técnica para apoio a realização do processo licitatório para contratação do projeto executivo. Estas e as demais atividades previstas têm estimativa de ser concluídas até o fim de 2025. “Saio dessa reunião com uma sensação positiva. Esse cenário apresentado hoje dá a esperança de que teremos informações bastante completas sobre a obra e a viabilidade, com indicação da possibilidade de a redragagem ser feita por etapas”, avalia o deputado Pepê Collaço, coordenador da Frente Parlamentar das Dragagens dos Rios Catarinenses. O Estudo Hidrodinâmico da bacia do Rio Tubarão incluirá mapas de extensão da inundação. A partir do modelo validado, serão avaliadas as alternativas de intervenções e medidas estruturantes necessárias para redução do risco de inundações. A documentação será composta ainda de Estudo Técnico Preliminar e orçamento para execução do Projeto Executivo. O projeto executivo elaborado em 2013 indicava a necessidade de redragagem em um trecho de 34 quilômetros de extensão, do Rio Tubarão até a foz, na Lagoa de Santo Antônio, em Laguna. Na época, estimava-se que seriam retirados cerca de 11,7 milhões de metros cúbicos de areia.