Parceria forte

            A atuante prefeita de Santa Rosa de Lima, Siuzete Vandresen empreendeu recentemente viagem com visita técnica na Itaipu no projeto de plantas medicinais, retornando com excelentes notícias. Como Santa Rosa de Lima conta com um laboratório de fitoterapia, a comitiva foi conhecer “in loco” o que é feito junto da Itaipu, especialmente o viveiro com produção de mudas. Da Itaipu a comitiva deslocou-se até o município de Pato Bragato, conhecendo o horto municipal, a farmácia da unidade básica de saúde que também atua com a fitoterapia, além de visitar uma propriedade que produz plantas medicinais e fornece para uma cooperativa local. Pequenos produtores que trabalham na agricultura familiar e abastecem a cooperativa que tem projeto apoiado pela Itaipu. Da binacional Itaipu a prefeita recebeu aval de parceria que irá desenvolver projeto piloto para ser implantado em Santa Rosa de Lima. Parabéns, pois isso é pensar grande, de maneira sustentável e progressiva.

Situação sem oposição

            Uma máxima que rola nas rodas de conversas em Braço do Norte é que o município que já viveu intensos embates políticos até um passado recente, é hoje um local aonde ninguém mais sabe quem é situação e quem é oposição. Para quem lembra, as eleições municipais passadas eram palco de chapas ferrenhas, uma contra a outra, cada uma pensando no bem de Braço do Norte, é claro, mas hoje, passadas as eleições do ano passado e com o ex-prefeito Beto e o atual prefeito Lauro falando a mesma linguagem, afinal ambos apoiaram politicamente o atual presidente da Cooperativa de luz (CERBRANORTE), acabaram-se as picuinhas, ficou meio sem graça, dizem, e até estranho para quem cresceu acompanhando verdadeiras guerras. Porém, como disse o Imperador Dom Pedro nos tempos do Brasil império, se é para o bem da nação e felicidade do povo, digam que eu fico e fico sem necessidade de guerra. Que maravilha, né! Todo mundo se amando, ninguém criticando ninguém, ninguém corrigindo ninguém, todos pensando apenas no bem do povo, uma cidade que segue tranquila, tranquila e tranquila.

Bebê Reborn

            E quando a gente imaginava que a pandemia tivesse nos ensinado que valor mesmo tem o ser humano, que cuidar da família, livrar as crianças e jovens dos vícios e modismos seria a máxima a ser praticada, eis que até pela região já tem gente ostentando bebês de borracha, dando nome, certidão de nascimento, pedindo igualdade e batendo o pé, exigindo tratamento igual a uma mãe de verdade. Bem, o que esperar mais? Já assistíamos pessoas idolatrando mais cães, gatos e cavalos do que os próprios familiares, então os bebês de borracha nada mais são do que modismo, idiotice, coisa de desocupados, mentes vazias, pessoas que navegam na maionese, não frequentam uma igreja, nem pegam num bom livro e ainda ignoram as pessoas mentalmente sadias como eu e você. No mais, mulheres infláveis e outros apetrechos de borracha já eram prática comum de adultos, isso faz tempo, e assim, que diferença faz um bebê a mais aqui ou ali, né?

Abre e fecha

            Pode parecer piada, mas se tem uma coisa que anda irritando os braçonortenses são os buracos. Volta e meia a prefeitura promove operação tapa buracos e volta e meia vai a CASAN e abre novos buracos, enche de terra, vem a chuva, vira lama, vem o sol, vira poeira, um tal de abre e fecha que não dá para se entender. O que as pessoas se perguntam é: “Porque quando da necessidade de se arrebentar o asfalto para reparo em tubulação ou novas instalações, não se promova imediatamente o fechamento dos buracos com asfalto”? E mais: Pela lógica, pela regra, quem abre deveria fechar, não é? E porque, quando do asfaltamento de novas ruas, não sentam prefeitura e CASAN, combinem de abrir, instalar toda a tubulação, água, esgoto e esperas, aí, com tudo instaladinho, pavimenta-se a rua, inaugura-se e pronto, sem reclames futuros? Até porque, se for para alguém reclamar, vai reclamar aonde e com quem?

Churrasco na bananeira

            Para quem viveu os anos 80 e menos que isso, deve recordar que na falta de tijolos e churrasqueiras, as festas do interior e nos casamentos, abria-se uma vala de uns três a quatro metros, uns 60 centímetros de largura por uns 50 de profundidade, prepara-se espetos de bambu, espetava a carne e largava na churrasqueira rústica, apenas com sal grosso. Conforme a carne ia assando, deitava-se ao longo da vala um tronco de bananeira, fincavam os espetos com os churrascos assados longe do fogo, mantendo-os quentinhos e sem queimar perto da brasa. Depois, as famílias e amigos sentavam nos gramados, fincavam um espetão com carne assada e ali saboreavam na maior alegria e fartura. Pensando em resgatar este costume, os programas Raízes e Terra Sertaneja da Rádio ACB 87.9 FM de Braço do Norte formaram um grupo de ouvintes e amigos e no dia 08 de junho irão promover um encontro no modelo antigo, churrasco na bananeira, trajes e louças da época e transmissão pela ACB, mostrando para a geração mais jovem o que era viver sem celular, ter uma roda de amigos e saborear as delícias dos anos 60, 70, 80 e por aí vai. A intenção agora é promover o evento com grupo fechado, mas quem sabe abrir para um evento maior a cada ano com a presença de um público ainda maior. Tô dentro! Dentro, e sentado na grama com churrasco em espeto de bambu!

Frase final

A frese é: Esqueçam o relatório!