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Segurança

Após sofrer abuso sexual na infância, mulher se torna policial e prende próprio agressor em SC

Homem foi detido 16 anos após início dos abusos. Agora atuando como policial civil em Chapecó, Jessica Martinelli escreveu um livro sobre caminho até prisão dele

Publicada em 04/02/25 às 08:53h - 25 visualizações

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Após sofrer abuso sexual na infância, mulher se torna policial e prende próprio agressor em SC
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )

Jessica Martinelli tinha apenas 9 anos quando foi vítima de abuso sexual, um crime que se prolongou por dois anos e meio, cometido por um amigo da família. O caso, no entanto, só começou a ser investigado quando ela reuniu coragem para denunciá-lo aos 15 anos, enfrentando resistência e falta de acolhimento por parte das autoridades.

 

Hoje, aos 33 anos, Jessica é policial civil em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Foi nessa função que, aos 25, ela prendeu o homem que havia marcado sua infância com traumas. A prisão ocorreu em 22 de dezembro de 2016, encerrando um ciclo de dor e luta que durou mais de uma década. "Eu estava na viatura, com um misto de coragem e medo. Foi um momento de fechamento de um ciclo muito doloroso, que nenhuma vítima deveria viver", recorda.


Em 2024, Jessica lançou o livro "A Calha", no qual narra sua história, com o objetivo de apoiar outras vítimas de abuso sexual. "Eu sei que minha história motiva outras pessoas a denunciarem. Muitas vítimas disseram que minha ação trouxe conforto, mesmo para aquelas que, por questões legais, não podem mais ver seus agressores punidos", afirma.

 

O agressor de Jessica foi julgado com base em uma legislação anterior, que classificava o crime como "contra os costumes", e atualmente está em liberdade. "Hoje, esses crimes são considerados contra a dignidade sexual, o que mostra uma evolução importante, mas ainda insuficiente", comenta.


Para quem enfrenta situações semelhantes, Jessica deixa conselhos diretos: "Você não tem culpa. Respeite sua história e conte para alguém de confiança. Não guarde isso achando que vai passar, porque não passa. E denuncie. A prisão do agressor pode ser um passo importante no processo de cura".





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